Reterritorialização: novos espaços e novos sujeitos

Coordenação: HELENA MIRANDA MOLLO (hmollo@ufop.edu.br)

Setor: DEPARTAMENTO DE HISTORIA (DEHIS)

Assessoria: AÇÕES INSTITUCIONAIS - PROEX/UFOP

Resumo: Há cinco anos, em novembro de 2015 o rompimento da barragem de Fundão atingiu várias comunidades entre Mariana, em Minas Gerais, e Regência, no Espírito Santo, em mais de seiscentos quilômetros de desastre socioambiental. Os danos ao rio Doce e às populações que vivem dele e no seu entorno são profundos e, há cinco anos, as comunidades vivem em busca da reparação de seus espaços de existência. O processo de reconstrução desses espaços tem sido palco de profundas disputas que acabam por exigir mais e mais tempo para o reassentamento de comunidades que sofreram a desterritorialização.
O projeto de extensão Reterritorialização: novos espaços e novos sujeitos visa à elaboração de brinquedos e brincadeiras para que mediadores possam usar com grupos de crianças e jovens, e nessas brincadeiras as dimensões da desterritorizalização e da reterritorialização possam ser trabalhadas. 
O conceito de território é plurissemântico, e perfaz um arco de significados, da Geografia à Antropologia, passando pelas abordagens da Saúde Social. As brincadeiras são performances sociais da cultura da infância, mas não necessariamente estão restritas a essa fase da vida, e significam uma estratégia de coesão social potente. Os brinquedos funcionam como estratégias sociais importantes para os sujeitos, articulando a memória e a reinvenção de si.